...já me senti triste, angustiada, inquieta, desiludida, agoniada...mas uma tristeza a sério, que me faz sentir vazia, que me faz deixar de sentir, não.
Adoro o Natal! Mas adoro mesmo, qual criancinha com um brilhozinho nos olhos só de ver presentes debaixo do pinheirinho! (Adoro ver presentes com o meu nome lá, apalpar e massacrar os Pais Natal cá de casa, para receber umas pistas!) Adoro os doces, os sonhos, rabanadas, filhoses! Tiro a barriga de fome de bacalhau, pois lá em casa da minha tia há farrapo velho, açorda, bacalhau assado e o típico bacalhau com batatas cozidas..hummm que maravilha! Mais farrapo velho no dia de Natal e cabritinho (para mim é mais o arroz de forno e as batatas assadas). E tudo isto, porque se junta a família à volta de uma mesa bem recheada, seguida de joguinhos e prendinhas à lareira! Este ano o meu Natal voltou a ser assim, com tudo de bom! Sempre de sorriso nos lábios, como manda o espírito natalício, este ano senti uma felicidade genuína apenas por uns segundos, naqueles momentos em que nos desligamos do mundo e só interessa aquilo, o aqui e o agora. Mas passaram. Rápido demais! Porque a realidade nem sempre é aquilo que desejamos e esperamos. Mas é com ela que temos que saber lidar e porque é com ela que vivemos, há que continuar sempre com o sorriso nos lábios e manter o espírito natalício. Acreditar que foi só um susto e que agora é sempre a melhorar!
Não temos 4 anos para sempre, e não podemos continuar a correr para a cama dos papás sempre que houverem monstros nas nossas.
1 comentário:
Não há a cama dos papás, mas existem outras coisas... :) Apesar de querermos muito que seja tudo como quando tínhamos 4 anos, já não é possível. Aprendi que isso não tem de ser necessáriamente mau! Temos de aceitar essa realidade (podemos sempre juntar lhe aquilo que nós sabemos), porque quanto mais a rejeitamos pior. Já que tem de ser assim, é entrarmos na onda, porque daqui para a frente vai só "piorar"...
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