22.6.10

Sinto-me orgulhosa quando em momentos irracionais consigo ser racional.
Inspirar profundamente até onde a minha caixa torácica permite, ver os outros entrar em pânico e deixar que a minha cabeça se adiante ao coração. Agir primeiro e pensar depois, ou então agir e pensar ao mesmo tempo, mas deixar que a acção prevaleça.
Não que deixe de pensar e perscrutar todas as prováveis alternativas, mas foco-me no que posso/sei fazer naquele momento.
Confuso?
Também o dito momento.

a estupidez humana # 2

As imagens que se seguem são de Sintra (daqui), mas não será necessário ir muito longe para nos depararmos com cenários muito semelhantes a poucos km de casa, cenários esses que são repetido pelo mundo fora. Infelizmente é assim e todos o sabemos. Passamos, lamentamos e continuamos a nossa vidinha. Ah!E ainda não começou o "calor" do verão, então aí é que temos pano para mangas...
Tirar é connosco...quando chegará a altura de dar/devolver?
"Vale a pena pensar nisto..." (a rfm que me perdoe :P)








19.6.10

a estupidez humana

E eu que pensava que era estúpido eu e a minha irmã lutarmos pelo comando e pelo lugar no sofá. Ficar à cuca que uma vacilasse e açambarcar o lugar "quem vai ao mar perde o lugar, quem vai ao vento perde o assento...la la la!", a 1ª a chegar tinha o trono e o ceptro, que é como quem diz o sofá e o comando.
Mas em dias de boa disposição, enquanto uma ia à casa de banho, a outra ajustava a porta da sala, que tinha vidrinhos que reflectiam a imagem da televisão.
A saber que isto acontecia quando éramos pequeninas (eh...agora também, assim de vez em quando) e a "luta" era igual à de todos os irmãos saudáveis que conheço...
Já isto...isto é só e apenas pura estupidez. Parece que há realmente quem leve demasiado a sério o poder do comando:
"Espancado até à morte pela família por querer ver futebol
2010-06-17
Um homem sul-africano, de 61 anos, foi espancado até à morte pela família, porque queria ver um jogo do Mundial de futebol na televisão, enquanto os familiares pretendiam assistir a um programa religioso, anunciou a polícia.
Na pequena vila de Makweya, David Makoeya "lutou" com a mulher e com os dois filhos pela posse do comando do televisor, no qual pretendia ver o jogo Alemanha-Austrália.
Os restantes familiares queriam assistir a um programa de "gospel" e, quando Makoeya mudou o canal, foi atacado pelos três familiares.
A polícia acredita que o objectivo não era matar David Makoeya, mas apenas assustá-lo.
"Parece que lhe empurraram a cabeça contra a parede", afirmou um responsável da polícia, acrescentando: "Telefonaram para a polícia depois de ele estar ferido, mas quando chegámos lá o homem já estava morto".
Os três familiares da vítima foram detidos, mas a filha mais nova, de 23 anos, já foi libertada. A mãe, de 68 anos, e o filho, de 36, vão ser presentes a tribunal a 27 de Julho ." (daqui)

14.6.10












A realidade vai fazendo questão de me tirar o chão, um bocadinho todos os dias.
É como estar na praia, parada na areia molhada, que à partida parece mais firme, mas a cada onda que vem, os pés vão-se enterrando um bocadinho mais. Levanto-os e volto a ficar por cima, até às próximas ondas.
Pode parecer estúpida a comparação, e provavelmente até é.
Ainda não chorei até à exaustão, até adormecer, mas vou chorando assim aos poucos, sem querer e quase sem me aperceber.
Fazem-me bem momentos como estes, em que apesar de as ondas continuarem a rebentar e a areia a ceder, me sinto estável no meu pedacinho de mundo.
Obrigada:)

quantidade

Há pessoas, como eu, que não têm noção da quantidade de esparguete ou arroz necessários para 2 pessoas e depois andam a comê-los durante o resto da semana.
E há outras, como eu, que não têm a noção do tempo.
Raramente sei quanto tempo vou demorar a realizar determinada tarefa, por muito que tente. Quando acho que a coisa vai ser rapidinha, aponto para os 2 minutos. Se me parece trabalho para um batalhão de gente, vai demorar a noite toda. Não há cá meio termo, ou demoro 2 minutos ou a noite toda.
Hoje tentei ser coerente e ao começar um trabalho pendente pensei "hummm...isto a bom ritmo demora 1horita". Já passaram quase 3h e ainda tenho muito que penar. Vai mesmo ser a noite toda.
Ora, isto não interessa nada de nada, mas às vezes não há mesmo meio termo, ou é 8 ou é 80.

12.6.10

Desta vez, as minhas pulseiras:) Com a técnica do guardanapo tudo se consegue...melhor ou pior...

8.6.10

bijus

Hoje vou mudar de assunto.
Toda a gente gosta de se sentir bonita e há acessórios que dão a sua ajuda. As bijus da Sara são "os" acessórios cá em casa.
Sempre achei piada a pulseiras, mas não morria de amores por brincos compridos, apenas em dias de loucura e só numa orelha. Mas a minha amiga artesã foi fazendo umas coisas engraçadas e eu fui comprando, a minha irmã também (as vantagens de se viver com a irmã!), ela foi oferecendo e o meu namorado também... E agora temos uma colecção made in Sara que considero jeitosinha e que vos vou mostrar.
A publicidade não foi encomendada, mas caso dê frutos, artesã se me estás a ouvir, adoroooo prendinhas!:P
(tudinho artigos da Sara, bonitos e beeeem baratuchos!)
(ainda há mais, mas estão por aí, algures dentro das carteiras...)
Aproveitem para visitá-la aqui. Além de brincos, pulseiras, fios e anéis, tem ainda marcadores de livros, porta-chaves e porta-fotos lindos! :)




7.6.10

cerejas


Os acontecimentos menos bons (para não agoirar ao dizer "maus") têm vindo uns atrás dos outros. Superam-se e hão-de ser superados. Eu acho que isto vem assim tudo de uma vez, um susto depois do outro,que é para depois vir a bonança e ficar.
Mas enquanto assim é, raros são os momentos daquela felicidade pura e inocente, porque não há interruptor, infelizmente.

Soube-me bem ir um dia à terrinha, já sentia saudades de abrir a janela e ver os socalcos e o rio Douro. De me deitar no baloiço a ver o céu estrelado...e o silêncio! Soube-me bem, mas a casmurra da lágrima lá teimou em vir dar o ar de sua graça. Porquê? Porque não tenho a capacidade de me desligar assim do mundo, infelizmente.

Mas a ti:
Obrigada pelo jantar.
Obrigada pelo café surpresa que combinaste com as minhas amigas (senti-me uma gorda a comer aquele crepe com bola de gelado de nata, chocolate quente e chantilly, enquanto vocês tomavam um cafézinho...). Obrigada às minhas meninas também. :)
Soube-me bem que se fizesse de conta que estava tudo bem, porque era mesmo isso que eu queria. Mas se a conversa não o denunciava, o meu olhar certamente deixava transparecer o pensamento.
Obrigada pelas cerejas. Realmente a felicidade está nas pequenas coisas. E houveram apenas uns singelos minutos em que desliguei...quando me levaste a apanhar cerejas. Nunca o tinha feito, ou pelo menos não me lembro, costumo apanhá-las do caixote da fruta para as lavar (ou não) e comê-las. Desta vez apanhei-as mesmo da árvore, e biológicas uiui! Cheguei à conclusão que não dava para fazer disso profissão, porque em 3, 2 iam para a boca e uma para o cesto... (E depois estranho andar aqui com a barriga às voltas...)
Depois a realidade voltou a chamar-me, mas por uns momentos ausentei-me. Obrigada! (tenho um namorado do caraças;))

5.6.10

O bicho já tem nome.
É real.
E agora, tal como nos costumas dizer em jeito de brincadeira, vamos dizer-lhe de forma muito séria: "Adeus, és o elo mais fraco!".

2.6.10


Hoje apetecia-me voltar aqui. Mas desta vez ia ao banho, a água geladinha cá das praias do norte ia-me fazer bem. Congelava-me até aos ossinhos, de certeza. Congelaria também o que viaja aqui em cima a uma velocidade extenuante? Bem precisava. (e aposto que tu também lá voltavas, pita!)
Continuo sem me sentir. Não sei o que sentir, nem o que pensar. Mas não consigo deixar de sentir e pensar. Até a dormir. E depois acordo cansada...
Precisava de um mergulho e de me estender ao sol, sem sentir nada, além de frio e calor.
Hoje não pode ser, quem sabe amanhã. Nunca se sabe o amanhã. Sempre pensei saber isso, agora vivo-o.
"Quem espera, desespera"...