29.9.11

A pragana e a ignorância












Isto é um daqueles episódios que só têm graça na altura e para quem os vive, mas vou partilhar na mesma, que não tenho nada mais interessante para dizer. Podia ficar caladinha, que era capaz de ser melhor, mas não me apetece. :)
Ao telefone, uma amiga contava-me mais um dia de peripécias como estagiária de enfermagem veterinária:
- E o cão tinha uma pragana... bla bla bla... Sabes o que é uma pragana?
- Sei lá, alguma pulga, carraça ou primo destas? (Pragana até então, para mim, era uma pessoa chaaaaata, uma verdadeira praga)
- Ah ah ah ah...São aquelas ervas secas que se pegam na roupa...
(Ao longe ouço o pai dela rir-se e dizer "ignorância...")
Enquanto falávamos, ela instalava a impressora e às tantas sai-se com esta:
- Opah, então só para estar a instalar é preciso isto estar ligado à tomada?

Eu e o pai, em uníssono: ignorâaaaancia!

20.9.11

experiências culinárias

Gosto do Jamie Oliver e agora, sempre que posso, vejo o programa de 30 minutos dele. Com a certeza que para fazer o que ele faz (prato principal, saladas, sobremesa) demorava bem mais tempo, mas adiante.
A minha mãe também anda fã, o que é bom para mim, porque ela passa do papel para a prática.
Não sou uma cozinheira do caraças, hei-de ser, mas safo-me. Gosto de arriscar.
Mas já aprendi que experiências não combinam muito bem com jantares especiais. (Óbvio, não é?)
No primeiro jantar com o meu namorado em minha casa, resolvi fazer uma receita que encontrei na net e com a qual achei que ia fazer um brilharete. A carne era servida com um molho que me pareceu assim pomposo. Não me lembro exactamente o que era, sei que misturava mel e sumo de laranja...E ficou uma bela porcaria.
Ele limitou-se a ir comendo e a sorrir, eu levei o petisco à boca e logo o tirei. Ele concordou que realmente não estava uma maravilha, mas disse que não havia problema, espetou o o bife no garfo e pôs debaixo da torneira! A fome é uma coisa incrível. :)

17.9.11

Não se mergulha com casaco

Provavelmente sou eu que sou muito naba... Mas, se visse alguém a afogar-se, eu mergulhava logo para tentar ajudar. Acho que não tinha destreza mental suficiente para pensar "ai que o casaco me vai atrapalhar", a menos que levasse algum até aos pés e ainda assim, só o tirava se estivesse desabotoado.
Mas nos filmes, não há uma única alminha que não tenha um casaco para tirar. E nunca se esquecem! E depois, ainda há aqueles que se descalçam, mas isso já estamos a falar de outra categoria, já nem vou por aí.
E era isto. Pensamentos complexos por estes lados...

15.9.11

Casas antigas





Adoro casas antigas. Passear-me pelas divisões quase vazias e imaginar o que as preencheria, a partir do que lá resta. Gosto de observar os pormenores que hoje não apreciamos. Gosto dos fogões antigos e das banheiras com pés. Gosto do papel de parede. Gosto destas casas com jardins e seus bancos de pedra à sombra de árvores frondosas. Gosto dos recantos com figuras peculiares, que certamente em tempos tiveram a sua história.
Gosto de olhar, de fotografar e de imaginar como seria quando a casa não era antiga, quando havia por ali vida. Às vezes, gostava que houvesse uma máquina do tempo, só para dar umas espreitadelas.

10.9.11

lixo na mão

Irrita-me gente porca.
Porque raio não hão-de levar o papel do gelado (ou outra coisa qualquer) na mão até encontrarem o caixote de lixo mais próximo? Desde pequenina que me ensinaram a fazê-lo.
Fácil.

7.9.11

Dançar a dois

Sabem aquelas pessoas que batem palmas completamente fora de tempo, sendo as únicas que num concerto o fazem a um ritmo diferente das outras? (já assisti a isto, é um riso)
Os meus pés são (um bocadinho) assim.

3.9.11

Este texto vai dar-me bilhete directo para o tempo dos avózinhos...

Faz-me confusão o conceito das "one-night stands". Respeito, como é óbvio, mas não é coisa que me encaixe. Isto cada um sabe de si e a única estupidez é esquecer o preservativo, é certo. 
Posso realmente não ser muito à frente, mas na minha humilde opinião é uma coisa tão íntima, que não consigo imaginar assim uma atracção puramente física de meia dúzia de minutos e truclas...
Ontem uma sra dizia (na Sic Radical, claro está) que desde que perdeu a virgindade aos 19 anos já tinha estado com 350 homens, porque era uma mulher muito ocupada e não tinha tempo nem paciência para relações. Isto dava-lhe uma média de 2 por mês. E como este, outros exemplos, era navegar na internet e procurar um "amigo da queca" como quem vai ali ao mercado.
São opções, simplesmente não se adequa ao meu estilo de vida, é isso. Sou mais adepta do fazer o amor com o parceiro. Coisa minha...

E, além do mais, há tanto maluco por aí perdido, que ter um encontro assim às cegas acho assustador...